Olá, pessoal
Como foram de final de semana? Espero que muito bem, assim como eu (quem me segue no instagram pode ver algumas pics lindas que postei www.instagram.com/thailisemonteiro), logo mais vão virar posts 🙂
Hoje escrevo pra falar de uma exposição super bacana que está acontecendo aqui no Rio, lá na Lapa, pertinho da Lavradio. É a Exposição Cidadão Carioca. Achei bem interessante como o artista plástico Draga (Rafael Fernandes Moraes) retrata o cidadão carioca, chamando a atenção de todo cidadão de bem que mora numa cidade grande, onde tudo pode acontecer. Pra saber um pouco mais sobre ele e a exposição, segue as informações completas:
Evento: Exposição Cidadão Carioca
Data: 6 a 16 de setembro
Horário: a partir das 19 horas
Rua do Rezende, 14 – Lapa (quase esquina com Lavradio)
Os cactos são a releitura do cidadão carioca: vivendo em um ambiente surreal sempre com os braços para o alto com medo da polícia, milícias e do bandido. As pinturas foram feitas no estilo cartoon representando de forma infantil o aspecto de nosso cotidiano. Esta conotação cacto-humanóide iniciou em 2012 como um insight de autorretrato do artista, que possui piercings e estuda a área de body art. Desde então, o tema relativo às cactáceas (do latim científico Cactaceae) sempre está presente nas várias fases de produção.
Este ano a exposição já esteve no Rio Grande do Sul – ano em que a galeria gaúcha de arte Liana Brandão completa 21 anos, nada melhor do que este sangue novo que representa o artista contemporâneo brasileiro com toda a sua complexidade e que quer inserir a arte na vida do “cidadão comum”: conscientizando e fazendo das representações em tela, esculturas, muros, colagens, intervenções artísticas e políticas algo significativo e presente como nas passeatas de 2013 que o artista participou.
Portfolio e outros trabalhos
https://www.facebook.com/draga
Draga (Rafael Fernandes Moraes) é artista plástico, bacharel em moda, grafiteiro e tem como maior prazer temperar com cores a cidade. Nasceu em Niterói, filho de um desenhista e uma engenheira: formou-se em eletrotécnica e depois em Design de Moda (2009). O título do seu trabalho de conclusão de curso teve como referências Michael Duchamp e Timothy Leary “Desconstruindo o Homem e a Natureza na Moda”. O artista trabalhou como assistente de figurino, produtor de eventos, sócio da empresa Devilish Wear, vitrinista, e ainda encontra tempo para se dedicar a alguns serviços voluntários e ações culturais no Rio de Janeiro e Niterói.
Iniciou o grafite por economia e, além, pensou na divulgação e importância da arte no contexto social. Por isso, muitas peças da arte urbana produzida estão localizadas em pontos próximos a pontos de ônibus, hospitais, escolas com grande circulação – despertando interesse de parte dos cariocas que não possui o hábito de visitar museus. Assim, a arte cumpre seu papel social e de sensibilização para uma urbanidade com qualidade de vida.
Assessoria: Glória Celeste Bahia de Brito
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