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Gírias cariocas

Mais gírias cariocas

Girias
Queridos, quero muito compartilhar com vocês várias gírias cariocas que ando ouvindo por aqui. Tem muitas que ouço, penso por 5 segundos, aí dou aquela risadinha “fingindo” que entendi, mas na verdade não entendi foi nada! haha… quer dizer, “porra nenhuma”, desculpe o palavrão, mas não sai da boca de ninguém aqui essa palavrinha, é pá pum, pra qualquer coisa mesmo, seja boa ou ruim!

Será que todos conhecem?

P.S: Amigos cariocas, se estiver errado, briga com quem falou hein!!! Eu juro que ouvi… e tirei várias do blog Beira do Caos, que tem explicações bem didáticas, adorei!


1. Partícula iniciadora de frase. “Aê, se liga (…)”.
2. Advérbio de lugar. “A parada está por aê”.

 

A porra toda (lá vem ela)
[Termo composto] “Tudo”, com eventual viés agressivo. Totalidade do que está ao alcance. “Quebramos a porra toda”. “Sai xingando a porra toda”.

 

Bolado (essa é clássica, tem que aprender!)
Condição de incompreensão momentânea ou preocupação em qualquer nível. “Tô ficando bolado”.

 

Já é! (muito comum nas conversas de homens, eu não lembro de mulher falando não…)
[Termo composto] Exclamação da pessoa que demonstra concordância com o que foi proposto. “Vamos embora daqui a uma hora?” “Já é!”.
Sim. “Demorô”.

 

Irado
1. Qualificação positiva relacionada a um fato, ocorrência ou objeto. “O jogo de ontem foi irado!”.
2. Qualificação positiva a um sujeito. “Aquele cara é irado”.

 

Maneiro (não consegui pegar essa ainda 🙁 )
Muito legal. Show de bola. Um estágio acima do simples “legal”. Às vezes menos eufórico do que “irado”.

 

Night (não consigo, só sai “balada” mesmo… mas já pegou aqui a balada também)
Diz-se sobre a diversão noturna. Chamada de diferentes formas pelo Brasil, como “Balada” em São Paulo.
“Partiu night hoje!”

 

Parada
Substantivo genérico. Pilar da linguagem carioca. Refere-se a qualquer coisa para a qual a pessoa não ache
um termo digno. “Que parada é essa?”. “Qualquer parada me liga”. “Parada doida”. “Preciso fazer uma parada”.
(O que mais ouço é “A parada é o seguinte”)

 

Conto
Unidade monetária sem plural. “Essa parada custa 10 conto”.

 


Dá uma moral (aê!)
[Termo composto]
1. Pedir auxílio a outrem. “Dá uma moral pra eu empurrar o carro, aê!”
2. Barganhar pequena vantagem. “Dá uma moral nessa dose, aê!”
(Acho que em SP também é assim, não?)

 

Coé
Aglutinação de “qual é”. (tem que juntar, por favor)
1. Partícula iniciadora da frase. “Coé, irmão, beleza?!”.
2. Partícula afrontativa. “Coé, irmão, tá maluco?!”
3. artícula de incerteza. “Não entendi coé a do maluco”.

 

Paraíba
Indivíduo nascido ou residente acima do paralelo que passa por Copacabana.
(Cara, demorei pra entender isso! hahaha)

 

Porra (olha ela aí de novo! Não falei? Já totalmente adaptada. Por mais lady que você seja, ela vai sair da sua boca quando menos esperar!)

Segundo sustentáculo da linguagem carioca.
1. Interjeição (“Porra!”).
2. Substitutivo para “parada”. “Olha aquela porra ali!”
3. Advérbio de intensidade. “Em São Leopoldo estava um frio da porra!”.

 

Sinistro (fala-se sinixxxtro, não errar, por favor)
1. Adjetivo que qualifica aquilo que acompanha. “O Neymar é um jogador sinistro”
2. Adjetivo que expressa dificuldade. “Essa fase do jogo é bem mais sinistra que a outra”.

 

E faltou um aí que eu me divirto demais, a primeira vez que ouvi fiquei boiando alguns segundos até tentar achar uma expressão paulistana que melhor se encaixasse, mas não consegui.

É o “deu ruim”! (Fala-se deu rúim, não ruím, ok?)

Se algo deu errado… ah meu bem, se prepara, que deu ruim!

No site do Globo Rio, diz o seguinte:
“Se o tempo fecha, a noite desanda, o computador trava, o flanelinha some, meu amigo, “deu ruim”. Simples assim.”
Boa né? Tem ainda milhares de outras que vou citar por aí, fiquem ligados quando vierem pra cá, ok?

 

Beijos da Thata 😉

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Gírias cariocas

O “carioquês”

As gírias cariocas são o “maior barato”! Eles definitivamente não usam essa expressão por aqui… rs

O modo de falar dos cariocas é conhecido no Brasil inteiro, de longa data. E paulistas tem a péssima mania de falar mal e acharem que falam o português mais correto do Brasil (eu sei que os cariocas também falam da gente, mas essa rixa boba acho que não vai acabar nunca). Para tudo gentem!

Claro que eu tenho que concordar que o “Tu tá de brincadeira comigo” ou “Tu vai ali, tu fez isso aqui” soa meio engraçado, meio errado, meio torto, mas já me acostumei tanto com algumas gírias e com o “x” no lugar do “s” (não me matem amigos cariocas) que é muito gostoso de ouvir e me arrisco numa frase dessas de vez em quando.

Me divirto quanto falam “saltar” do ônibus, “Tô cheio de fome” e quando eles tiram a maior com a minha cara quando peço para atravessar no “farol” ou para o taxista virar no farol… é um bullying com a minha pessoa toda vez que falo isso! Sempre escuto a pergunta seguinte: Farol? (ah, sim, sinal… aí lá vai eu explicar que ainda não consigo falar sinal, mesmo morando há anos aqui).

E o “tô bolada” e “merrrrmão”? Ainda não consegui absorver essas gírias no meu dia-a-dia, afinal sou casada com um paulistano e vou muito a São Paulo, além da família toda ser de lá e muitos amigos que falo sempre, então as gírias paulistas ainda permanecem. Mas o “CARA”, ah… esse eu já peguei! Sai fácil, fácil, é quase automático quando estou falando com um carioca e até corrijo meus amigos paulistas quando chegam aqui, porque soltar um “pô meu” logo de cara, é dureza, se entrega na hora e vai pagar mais caro em qualquer água de côco por aí! rs…

Agora, o “s” com som de “x”, esse eu não consigo pegar nunca, é difícil sair naturalmente se eu não forçar. Para paulistas é muito complicado, ainda mais que é a causa da maior rixa entre Rio e SP… ai ai, mas me divirto muito com isso. É o som que o paulista mais gosta de reclamar e zoar (zoar no Rio… acho que nunca ouvi um carioca falar essa palavra aqui não…). Mas, basta o paulistano chegar aqui pra querer copiar o famoso cheexxxxxburger deles. Com o tempo você aprende, se acostuma e acha até que está falando errado, é impressionante. Esse jeitinho relax de viver é obrigatório aprender!

OBS: tenho que dizer isso, uma coisa muito chata que estava fazendo na hora que escrevi esse post: diretamente da praia, sentada na minha canga, pé na areia, ouvindo o barulhinho das ondas, os ambulantes ensandecidos vendendo seus espetinhos de camarão, bixxxcoito GLOBO e o maravilhoso e famoso MATE, único no Rio: o de galão tá? Não o de copinho! Ainda tem o picolé da Moleca, o sanduíche natural, a salada de frutas e tudo o que você puder imaginar… Vai aí umas fotinhos para comprovar! 🙂

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Beijos da Thata

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