Não é novidade que sempre falo por aqui que amo o centro histórico do Rio. Várias ruas e construções cheias de vida e história, que carregam muito do nosso passado, de outros povos, uma cultura que foi moldando o Rio de Janeiro.
Estou repostando aqui uma matéria super bacana do Diário do Rio, que fez uma seleção de 5 ruas para você conhecer e passear no centro da cidade. Um Domingo é ótimo para isso, mas não aconselho ir sozinho porque o centro infelizmente tem lá suas histórias de pequenos furtos e assaltos, então é bom estar em grupo e se precaver (não vá com relógio, óculos chamativos ou jóias)… triste, mas é a realidade. Graças a Deus, eu particularmente nunca sofri nada lá, mas qualquer bobeada já viu… celular e máquina fotográficas sempre o mais rápido que puder 😉
Rua do Ouvidor, primeiro cenário do Brasil moderno
Machado de Assis uma vez escreveu que se o Rio de Janeiro tivesse um rosto, este seria a Rua do Ouvidor. Era o grande cenário do final do século XIX. O escritor não só a retratava em suas obras, como também era frequentador assíduo da rua mais charmosa da cidade. Toda a agitação se concentrava ali: as lojas chiques, livrarias, discussões e filosofia nas confeitarias.
A via – entre a Praça XV e o Largo do São Francisco teve vários nomes em diferentes trechos. Aberta em 1567, só incorporou o nome atual em 1870. Nesse ano, o ouvidor Francisco Berquó da Silveira, oficial de justiça da cidade, foi morar em uma casa na esquina com a Rua do Carmo. As pessoas começaram a chamar o logradouro de Rua do Ouvidor.
Rua da Gamboa e a velha aristocracia
Entre o final do século XVIII e boa parte do século XIX, a Gamboa foi um lugar aprazível e escolhido pela aristocracia do Rio de Janeiro como local para se morar. Próximo ao mar, reclinado sobre uma suave colina, a Gamboa serviu de residência para, entre outros, o futuro Visconde de Mauá.
Era o também bairro favorito dos grandes negocistas ingleses estabelecidos na capital do Império do Brasil. A Gamboa também foi o local escolhido para receber o Cemitério dos Ingleses, uma das mais antigas necrópoles do Brasil. A partir do final do século XIX, a Gamboa foi perdendo seu status, quando a aristocracia passou a ocupar os bairros do Catete, Glória, Flamengo, Botafogo e Laranjeiras, fugindo da proximidade com o porto.
Rua do Rosário e a confluência de estilos
Igreja, comércio, sobrados e escritórios convivem numa mesma ruela.
Esquadrias de ferro em losango preenchem as janelas retangulares – são doze no total. As portas, duas menores e uma principal, possuem dintéis escalonados charmosíssimos, um marco do art déco. Esse é o Edifício Beatris, na Rua do Rosário, ele fica bem próximo à babélica Rua Uruguaiana, onde há também a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, que domina a visão principal da ponta “oeste” de quem caminha pela Rua do Rosário.
O Centro, especialmente neste trecho, cativa o pedestre pela diversidade de exemplos primorosos da nossa arquitetura!
Rua do Passeio, coração do Rio
No coração do Rio, um parque bicentenário que não recebe a atenção merecida e uma série de prédios imponentes que observam belas paisagens. Em primeiro plano, o tapete de árvores que cobre a superfície dos jardins do Passeio Público e o minimalismo da Praça Mahatma Gandhi com seu chafariz vestigial do antigo Palácio Monroe.
Em segundo plano, a beleza do Aterro do Flamengo com as suas autopistas bucólicas sempre imunes ao tráfego pesado de uma grande metrópole como o Rio. Em terceiro, a Baía de Guanabara, sobrevoada pelas aeronaves que decolam e aterrissam no Aeroporto Santos Dumont, que, de tão próximas ao nível do mar, parecem capazes de colidir a qualquer momento com o Pão de Açúcar em sua imobilidade imponente junto à linha do horizonte.
Rua Uruguaiana: nem sempre camelódromo
O nome original da rua foi “Rua da Vala”, por ter se formado seguindo o trajeto de uma vala que havia sido construída no século XVII pelos monges franciscanos para escoar o transbordamento da Lagoa de Santo Antônio (que se localizava no atual Largo da Carioca) até o mar, na abertura entre os morros da Conceição e de São Bento. O nome da rua mudou para “Rua Uruguaiana” em 1865, em comemoração à retomada da cidade homônima na Guerra do Paraguai.
Depois de ser, por mais de dois séculos a Rua da Vala, a via teve seu nome alterado para Uruguaiana, para lembrar a cidade gaúcha onde, em 1865, diante de Pedro II e dos presidentes da Argentina e do Uruguai, ocorrera a rendição do Gen Estigarribia que, à frente de tropas paraguaias, havia invadido o Rio Grando do Sul.
Paço do Ouvidor
Depois de passear pelas ruas do Centro do Rio de Janeiro, que tal passar no shopping Paço do Ouvidor. O Paço do Ouvidor é o único “No Stress” Shopping do Rio. Um oásis com tranquilidade, ar condicionado, internet wifi e mesinhas e cadeiras pra almoçar e bater um papo com os amigos nas horas vagas… No coração do Centro!
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