A visita ao Museu Histórico Nacional guarda muitas preciosidades, mas uma das melhores é o Bistrô The Line, que fica no térreo do local. Um lugar com um cardápio feito sob medida para paladares exigentes. Eu não conhecia o museu nem o restaurante, fiquei encantada com o ambiente rústico e muito elegante que encontrei ali.
Bem no Centro histórico do Rio, me deparei com um lugar charmoso, muito confortável e uma culinária de qualidade em uma área revitalizada, com atrações para todos os gostos. Fui a convite da assessoria de imprensa do local, e fiquei surpresa de não saber que existia ali um lugar tão gostoso para comer.
Há 11 anos o The Line figura como uma opção excelente para cariocas e turistas que não dispensam uma refeição saborosa ou um chá da tarde em pleno Centro histórico do Rio. O bistrô é opção para quem trabalha na região acostumado ao dia-a-dia corrido do centro e também para os visitantes que passeiam pelas ruas da região, em busca de arte e História.
Está instalado no espaço destinado ao trem de artilharia e ao arsenal de guerra do antigo Forte de Santiago, do qual ainda preserva paredes de pedra, portas e até o trilho original. O ar histórico contrasta com a decoração moderna do salão, que contou com consultoria do fotógrafo e restaurateur Sérgio Pagano. É simplesmente lindo!
No cardápio do chef Glauco Jandre, as entradas já anunciam um menu requintado. Destaque para o Ceviche de atum com chips de aipim (R$ 18), o Brie gratinado com chutney de damasco (R$ 32) e o Salmão gravlax com crocante de alecrim (R$ 34).
Entre os pratos principais, as boas pedidas são o Pernil de cordeiro ao molho de hortelã, batata gratinada e farofa panko (R$ 48) – essa farofa é sucesso absoluto em qualquer cardápio, sou apaixonada por ela! Ainda o Salmão grelhado ao molho cítrico com risotto negro (R$ 52) e o Tournedor de mignon ao molho bearnaise com risotto de açafrão (R$ 52).
Para as sobremesas, degustamos os dadinhos de tapioca, mini churros com doce de leite e um destaque para uma que não está na foto, mas faz sucesso, o Petit gateau com recheio de goiaba, servido com sorvete de queijo (R$ 24).
No cardápio fixo também há mini porções, massas, sanduíches, pratos infantis, drinques, vinhos e espumantes. Outra opção são as sugestões do chef, sempre muito criativas, que mudam semanalmente e compõem o menu executivo com entrada, prato principal e sobremesa por R$ 39, além de outros pratos elaborados a cada semana. Às sextas-feiras, sábados e domingos, a feijoada da casa é servida com cortesia de caipirinha e caldinho de feijão (R$ 39,80).
O The Line também oferece um Programa de Fidelidade. Nele, 5% do valor consumido pelos clientes cadastrados são revertidos em bônus, que podem ser resgatados em qualquer uma das três casas (esta do museu, a de Alcântara Machado e a do Arco dos Teles). Os clientes cadastrados também participam de promoções, como descontos especiais no mês do aniversario da rede. É uma opção deliciosa, com um excelente custo/benefício!
MUSEU HISTÓRICO NACIONAL
Numa ponta que avançava sobre o mar, entre as então existentes praias de Piaçaba e Santa Luzia, posteriormente conhecida como Ponta do Calabouço, os portugueses construíram, em 1603 a Fortaleza de Santiago, origem do conjunto arquitetônico do antigo arsenal de guerra e que hoje abriga o Museu Histórico Nacional.
Na década de 1920, a Ponta do Calabouço foi aterrada e urbanizada para acolher a Exposição Internacional Comemorativa do Centenário da Independência. No conjunto do antigo Arsenal se instalou o Palácio das Grandes Indústrias. Em duas de suas galerias funcionou o Museu Histórico Nacional criado pelo presidente Epitácio Pessoa.
Durante o século XX, o museu ocupou todo o espaço, formando um dos maiores acervos do país, que hoje representa 67% das coleções nacionais em museus do Ministério da Cultura. Reúne cerca de 300 mil itens, entre objetos históricos e artísticos, documentos, livros raros e a mais significativa coleção de numismática da América Latina.
O circuito de exposições do museu inicia-se no térreo, no hall das escadas rolantes, com painéis contando a história do conjunto arquitetônico. Destaque para a escultura equestre de D. Pedro II, de Francisco Manoel Chaves Pinheiro. No segundo pavimento, temos acesso à Sala Jenny Dreyffus com teto decorado por Carlos Oswald. Em seguida seguimos para o conjunto de exposições que trata a história do Brasil: Oreretama, Portugueses no Mundo – 1415 a 1822, A Construção do Estado Nacional – 1822 a 1889 e A Cidadania em Construção – 1889 a atualidade. Além disso, tem o Hall dos Arcazes – Arte Colonial Andina, exposição Do Móvel ao Automóvel: Transitando pela História (os dois no térreo), a Farmácia Homeopática Teixeira Novaes e As Moedas Contam a História, ambas no segundo andar.
Dica super legal para um programa de fim de semana que não esteja aquele solzão no Rio, hein!
Endereço The Line
The Line Museu Histórico Nacional
Endereço: Pça Marechal Âncora, s/n. Centro
Telefone: (21) 2524-1211 / 99923-1221
Site: http://www.theline.com.br/
Endereço Museu Histórico Nacional
Praça Marechal Âncora s/n°
Site: http://mhn.museus.gov.br/
Funcionamento:
Terça a Sexta-feira das 10h às 17h30
Sábados, Domingos e Feriados das 13h às 17h
Telefones: (21) 3299-0324 (Recepção)
Observações: Aos domingos a entrada é franca. As exposições temporárias poderão ter horários e valores de ingressos específicos.
Ingressos:
Inteira: R$ 10,00
Meia⁻entrada:R$ 5,00
Pessoas com idade até 21 anos e a partir de 60 anos;
Pessoas com deficiência e seu acompanhante;
Estudantes de escolas particulares;
Estudantes de universidades particulares e públicas.
Beijos da Thata
—
Me siga nas redes sociais
Instagram: @thailisemonteiro
Facebook: www.facebook.com/blogacaradorio
Twitter: @thailisecosinha
Youtube: www.youtube.com/user/acaradoriopontocom
Sem comentários